Cidades

ANIMAIS EM CIRCO

O que é proibido em MS pode ser ampliado

O que é proibido em MS pode ser ampliado

DA REDAÇÃO

28/03/2012 - 11h00
Continue lendo...

Já o deputado César Halum (PSD-TO), também integrante da frente parlamentar, pensa diferente e quer debater o assunto. "Eu entendo que o circo sem a presença do animal perde toda a sua atração. As pessoas no Brasil vão ao circo para ver os animais. Eles são o atrativo maior e eles devem ser respeitados na sua integridade física, mas não serem impedidos de trabalhar.”

O deputado Tiririca (PR-SP), ex-dono de circo, também é a favor da regulamentação da presença dos animais nos espetáculos. Ele argumenta que muitos circos tratam bem os animais, mas reconhece que há casos de maus-tratos. A lei devia fazer exigências como o tamanho da jaula para cada animal, sugere Tiririca. Ele lembra que, em pequenas cidades onde não há zoológico, o circo é o único lugar em que as pessoas podem ter contato com alguns tipos de animais.

 coordenador da área de circo da Funarte, Marcos Teixeira, discorda que o animal sofra por viver no circo, pois, na verdade, faz parte da trupe. Assim como um policial tem no cão um colega de trabalho, diz Teixeira, o circense tem no seu animal um colega de picadeiro. Segundo Marcos Teixeira, o Ministério da Cultura é favorável à participação de animais no circo.

Para o deputado Ricardo Izar, no entanto, a proibição dos animais no circo vai valorizar o artista humano. Basta promover uma mudança de cultura para que a população se acostume ao circo sem bichos. “Antes, um circo que tinha elefante, macaco era constantemente lotado. Já atraía o público naturalmente”, diz gerente do Circo Mundial, Douglas Fernandes. Por outro lado, os circos que desistiram de ter animais por força das leis estaduais reduziram drasticamente seus custos. De acordo com a Fiocruz, um leão, por exemplo, come cerca de 7 quilos de carne por refeição.

Cativeiro x liberdade
Para os que militam em defesa dos animais, entretanto, a simples manutenção de um animal em cativeiro já significa desrespeito ao seu direito à liberdade. "Pegar qualquer animal e colocá-lo em um cubículo pequeno para você observá-lo, é mau-trato, sem dúvida", afirma Pedro Ynterian, proprietário de um santuário de animais em Sorocaba (SP).O coordenador da área de circo da Funarte, Marcos Teixeira, discorda que o animal sofra por viver no circo, pois, na verdade, faz parte da trupe. Assim como um policial tem no cão um colega de trabalho, diz Teixeira, o circense tem no seu animal um colega de picadeiro. Segundo Marcos Teixeira, o Ministério da Cultura é favorável à participação de animais no circo.

Para o deputado Ricardo Izar, no entanto, a proibição dos animais no circo vai valorizar o artista humano. Basta promover uma mudança de cultura para que a população se acostume ao circo sem bichos. “Antes, um circo que tinha elefante, macaco era constantemente lotado. Já atraía o público naturalmente”, diz gerente do Circo Mundial, Douglas Fernandes. Por outro lado, os circos que desistiram de ter animais por força das leis estaduais reduziram drasticamente seus custos. De acordo com a Fiocruz, um leão, por exemplo, come cerca de 7 quilos de carne por refeição.

Estados

Além de Mato Grosso do Sul, a proibição está em vigor nos Estados de Alagoas, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Fonte: Agência Câmara

"VENDE-SE"

Prefeitura põe à venda terreno vizinho de igreja no pontilhão da Afonso Pena

Além dessa área, o Executivo listou ainda outras 11 em uma segunda lei, que favorece a compra de lotes por proprietários vizinhos

27/12/2024 12h37

Em 3.826,2083 m² de área total na curva que sai da Afonso Pena, esse terreno tem frente para a Rua Ceará e ladeia ainda a 15 de novembro

Em 3.826,2083 m² de área total na curva que sai da Afonso Pena, esse terreno tem frente para a Rua Ceará e ladeia ainda a 15 de novembro Correio do Estado/Paulo Ribas

Continue Lendo...

Pelo Diário Oficial da Capital, os habitantes da Cidade Morena acordaram neste 27 de dezembro com um novo anúncio de "vende-se", já que Prefeitura Municipal anunciou a alienação de um terreno "vizinho" de uma igreja, localizada em área nobre, no "pontilhão" da avenida Afonso Pena próximo ao Shopping Campo Grande. 

Segundo o documento, foi autorizada a alienação da propriedade, até então pertencente ao Poder Executivo, que tem quase quatro mil metros quadrados em um dos pontos mais nobres da Capital. 

Localizado exatamente na curva que sai da Afonso Pena, esse terreno tem frente para a Rua Ceará e ladeia ainda a 15 de novembro, em 3.826,2083 m² de área total. 

Em 3.826,2083 m² de área total na curva que sai da Afonso Pena, esse terreno tem frente para a Rua Ceará e ladeia ainda a 15 de novembro

Importante explicar que, essa alienação se dá através de uma lei específica (n. 7.364, de 26 de dezembro de 2024), e cabe apontar os "vizinhos" que ladeiam esse terreno, sendo:  

  • Associação Brasileira d'a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias;
  • Q10 Holding Ltda.;
  • Salvador Silva Rosa Filho

Mais alienações

Além desse terreno, o Diogrande de hoje (27) também trouxe a publicação da lei n. 7.363, também de 26 de dezembro, que segundo o texto legal: "autoriza o Poder Executivo a desafetar, desdobrar e alienar áreas de domínio público municipal". 

Por essa lei, há o artigo específico que dá preferência de aquisição para os respectivos lotes que são vizinhos dessas áreas, listadas pela Prefeitura de Campo Grande da seguinte forma: 

  1. Lote de Terreno determinado sob n. 01, da quadra 09 – Área de Domínio Público Municipal –Loteamento Eco – Maracá – Bairro Universitário – Matrícula 274.723 – 1ª C.R.I
     
  2. Parte da Rua Topázio, entre a Avenida Capibaribe e a Rua Dardanellos – Parcelamento Jardim Petrópolis – Bairro Santo Antônio
     
  3. Rua Projetada, lindeira ao lote 17, da quadra 05 – Parcelamento Vila Silvia Regina – Bairro Santo Antônio
     
  4. Lote 9A, da quadra 04, com área de 48,27 – com frente para a Rua do Alto – Parcelamento Vivendas do Parque – Bairro Santa Fé
     
  5. Elup B, localizado no loteamento denominado San Marino Park – Matrícula 158.999 – 1ª C.R.I.
     
  6. Parte da Rua Itacuruçá, lindeira à quadra 09 – Parcelamento Jardim Tropical – Bairro Universitário
     
  7. Parte da Rua Espinosa, lindeira ao lote 12, da quadra 18 – Parcelamento Jardim Campo Belo – Bairro Mata do Segredo
     
  8. Parte da Travessa Costa de Lavos, lindeira aos lotes 13 e 14, da quadra 02 – Parcelamento Portal do Panamá – Bairro Panamá
     
  9. Lote 09-J, da quadra 01, Parcelamento Vila Jardim São Paulo, Matrícula n.17.035-3ª C.R.I.
     
  10. Lote 7-A, da quadra 01, Parcelamento Vila Jardim São Paulo, matrícula não. 17.034-3ª CR.I.
     
  11. Área lindeira aos lotes 12AX e 13A 1, com área de 917,56 m2, Bairro Guanandy

Ainda, o texto legal detalha que quem comprar imóvel inferior às dimensões previstas em lei, quem adquirir deverá remembrar o mesmo ao imóvel de sua propriedade. 

Haverá avaliação das áreas, por parte da Gerência de Fiscalização Imobiliária e Geoprocessamento (GFAI), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana (SEMADUR), para posterior alienação ou permuta, seja para os proprietários ou terceiros interessados, segundo o Executivo. 

"Não havendo interesse por parte dos lindeiros, nos termos do artigo anterior, o Município poderá permutar ou alienar para terceiros a área desafetada, desde que não resulte em confinamento de lote e não tenha área inferior conforme estabelecido no art. 43 da Lei Complementar n. 74, de 6 de setembro de 2005, e na Lei
Complementar n. 341, de 5 de dezembro de 2018",
expõe o 2º artigo, conforme o Diogrande. 

Ainda, os valores referentes às áreas alienadas devem ir aos cofres públicos, com a alienação sendo processadas pela  pela Secretaria-Executiva de Compras Governamentais (SECOMP) e o recolhimento do preço dessa operação feito pela Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento (SEFIN). 

 

Assine o Correio do Estado

contradições

Mesmo com pleno emprego, metade da população de MS se diz pobre

Dados divultados nesta sexta-feira pelo Governo Federal revelam que Estado tem 1,4 milhão de pessoas cadastradas no CadÚnico

27/12/2024 12h36

Apesar das riquezas produzidas pelo agronegócio, famílias indígenas vivem em situação de extrema pobreza em diferentes regiões de MS

Apesar das riquezas produzidas pelo agronegócio, famílias indígenas vivem em situação de extrema pobreza em diferentes regiões de MS

Continue Lendo...

Autoridades de Mato Grosso do Sul fazem questão de destacar que o Estado tem a terceira menor taxa de desocupação do Brasil, com apenas 3,8% da população economicamente ativa, o que significa pleno emprego. Mesmo assim, 1,4 milhão de pessoas estão inscritas no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico), conforme dados relativos a novembro divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Governo Federal.

Números do IBGE relativos ao último censo divulgados em meados no ano passado mostram que o Estado tinha 2.757.013 habitantes. Então, se 1,4 milhão de pessoas estão inscritas no Cadastro Único, significa que mais da metade dos moradores dizem estar vivemdo em situação de pobreza ou baixa renda,  o que está acima da média nacional.

Os mesmos dados do censo divulgado no ano passado também mostram que a população brasileira era de 203 milhões. Desse total, o número de inscritos no Cadastro Único atualmente é de 95,3 milhões de pessoas, o que significa menos da metade dos brasileiros. Em MS, a taxa de desocupação é de 3,8%. No país, está acima de 6%. 

Em Mato Grosso do Sul, são 604,65 mil famílias inscritas no programa, criado para cadastrar famílias que vivem com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Mas, famílias com renda acima desse valor também podem ser cadastradas para participar de programas ou serviços específicos. 

Ele foi criado pelo Governo Federal, mas é operacionalizado e atualizado pelas prefeituras. Quem se inscreve e mantém os dados atualizados pode tentar participar de vários programas sociais e qualquer família de baixa renda pode se inscrever.

O cadastro é feito pessoalmente, num posto de atendimento na cidade onde a família mora. Mas, o fato de estar inscrito não necessariamente significa que alguém da família esteja recebendo algum repasse federal.

O principal programa de atendimento aos carentes é o Bolsa Família, que em novembro atendeu 204,98 mil famílias em Mato Grosso do Sul, com recebimento, em média, de R$ 685,50 por família. No ano, segundo o Governo Federal, foram injetados R$ 1,72 bilhão na economia local por meio deste programa

Logo em seguida aparece o Benefício de Prestação Continuada, o BPC, que beneficia 114,15 mil pessoas (dados relativos a outubro) com um salário mínimo mensal. São 55,73 mil pessoas com deficiência e 58,42 mil idosos. De janeiro a outubro foram repassados R$ 1,51 bilhão aos beneficiários do Estado. 

Conforme os dados divulgados nesta sexta-feira, Mato Grosso do Sul tem 684,94 mil postos de emprego formal, computando pessoas com carteira assinada ou com atuantes no serviço público. Além disso, existem em torno de 320 mil aposentados. 

Mas, como os rendimentos são baixos, tanto ativos quanto inativos têm renda familiar percapita abaixo de meio salário mínimo e por isso estão incluídos na chamada faixa da linha de pobreza. 

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).